Ter um carro, hoje, não é uma das tarefas mais fáceis para quem é registrado e não ganha, por exemplo, acima de dez salários mínimos. Isto porque um veiculo automotor demanda, além da parcela de financiamento, tributos como IPVA, seguro obrigatório, licenciamento e, no caso dos paulistanos, inspeção veicular. É sabido que gastos emergenciais podem aparecer e dificultar o cumprimento do parcelamento.
O que fazer quando não é possível pagar a “mensalidade”? O melhor jeito é partir para renegociação de dívida, que nem sempre é a tarefa mais tranquila para fazer, mas a indicada quando as coisas apertam.
Para a renegociação da dívida do veículo, procure aumentar o prazo de pagamento. Caso tenha financiado o carro em 60 meses e pago, até o momento, 30 meses, vale a pena pedir para a financeira aumentar em mais seis meses o valor em aberto.
Tenha em mente que não adianta querer aumentar muito mais o número de parcelas, pois quanto maior o financiamento, mais elevadas são as taxas de juros.
Outra iniciativa de muitos consumidores na renegociação de dívidas é diminuir a taxa de juros. Os bancos até se empenham em ajudar o consumidor a honrar dívidas. No fim, qualquer 0,01% a menos na taxa pode fazer uma baita diferença. Claro, tudo depende do seu comportamento diante do carnê. Caso tenha atrasado várias vezes o parcelamento do veículo, as instituições financeiras não se sentirão lá muito confortáveis em colaborar.
Elas podem ajudar ao entenderem que essa renegociação de dívida é devida em função de um momento desfavorável em suas finanças e que não vale a pena recusar o pedido a um bom pagador.
Antes de qualquer coisa, de tentar fazer essa renegociação, leia o contrato. Se possível, peça auxílio a um advogado, pois temos muitos direitos que, às vezes, nem sabemos.